sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

perspectives.




Cheguei a uma altura da minha vida que deixei de ter uma maior, vá, necessidade de publicar/escrever tudo, ou quase tudo, o que se passava na minha vida. Comecei a resguardar-me mais, a medir as palavras com mais cuidado e ser apenas dona da minha vida. Penso que fotos traduzem melhor os momentos que passo, pois por vezes as palavras falha-me. Prendo-me mais a uma mera fotografia do que a um texto agora. Especialmente os meus. Muitas das coisas que escrevi aqui, neste meu segundo blogue, foram momentos…românticos, momentos romantizados por mim, por assim dizer, pois agora olho para trás e vejo que foi uma mera paixão. Acho que toda a gente chega a essa fase na vida, em que olha para trás em perspectiva e se apercebe do todo. Cheguei a um ponto de detachment total dos meus sentimentos, a nível amoroso, porque sei que eventualmente me vou magoar, vou magoar a outra pessoa e/ou vou acabar por afastá-lo de mim. É uma construção constante de muros e ao mesmo tempo querer destruí-los. É um tanto para me proteger dos outros e outro tanto de proteger os outros de mim. Domino a arte da construção do muro, de paredes fortificadas por palavras, olhares e sorrisos como mecanismo de defesa. É um querer ser forte sem ninguém, sem depender de ninguém. E no fundo, é assim que me sinto bem, no conforto do meu abraço.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Lana.

 
 Em finais de Julho, mudei de casa e tive de deixar a minha gata, Lana, lá em casa sozinha enquanto não vendemos/alugamos a casa, porque não tenho mais sítio para a pôr, infelizmente. Parte-me o coração ir vê-la, vou sempre que posso, umas 2 vezes por semana, dar de comer, beber e especialmente, miminhos e carinhos que ela está tão, mas tão carente. Fico tão triste por ter de a deixar sozinha assim, por lhe ter falhado assim e não poder fazer nada para que ela fica mesmo bem. Já pus um anúncio no olx, mas até hoje só fui contactada por 1 senhora esta semana, que se comprometeu a ficar com ela e eu vi a luz ao fim do túnel, estava mesmo feliz, porque ela ficou apaixonada pela gatinha, já andava há meses à procura de uma assim e nem se importava de não estar castrada...e não é que no mesmo dia que me confirma, há noite, ela encontra uma gatinha parecida na rua perdida...Por um lado entendo, porque eu também já apanhei uma da rua e não resisti, mas ao mesmo tempo, fiquei muito triste, porque agora está num impasse e não está muito inclinada a ficar com a minha porque já tem aquela, não quer ter duas. O mais difícil é o facto de a minha não ser castrada e as pessoas descartam-na logo. E mais difícil será quando chegar a hora de vender/alugar a casa...aí não vou ter mesmo hipótese e vou ter de a deixar numa instituição e não queria mesmo nada. Nunca pensei ser eu a ter de abandonar assim um animal, sendo eu uma pessoa totalmente contra isso. Pensei mesmo que ela ia ser a minha gata, que eu iria levar para a minha primeira casa, o meu primeiro pequeno, minúsculo apartamento....mas feliz com ela. Está-me a custar tanto...é uma coisa que me toca imenso e eu não sei que mais posso fazer.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

os anos 20.

Terça-feira, aqui a pequena fez 20 anos. 20 anos caramba, ainda não estou em mim, porque parece um nº tão grande e tão redondo, demasiado para mim. O tempo passa tão rápido...ainda me lembro de festejar os 18, os 19...sei que quando cair em mim, vou ser já uma quarentona!!
Acho que não cheguei a postar uma foto minha aqui, mas continuo linda, não é? :p
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